Automação & Sociedade: Quarta Revolução Industrial, um olhar para o Brasil
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“É impossível ficar indiferente após a leitura de Automação & Sociedade. A ruptura dos velhos paradigmas, proporcionada pela Quarta Revolução Industrial, provoca mudanças que afetam desde o cotidiano do cidadão até o modelo de desenvolvimento das nações.”
Pedro Passos é empresário, cofundador e membro do conselho de administração da Natura Cosméticos
“Como diria o célebre poeta e filósofo Paul Valéry, “não se fazem mais futuros como antigamente”. Automação & Sociedade é leitura obrigatória para quem estiver disposto a mergulhar nesse universo fascinante de um futuro que, ironicamente eu diria, já começou faz alguns anos.”
Octavio de Barros, economista, cofundador da Quantum4 Soluções de Inovação, membro do conselho de empresas e instituições
“Recentemente um conjunto de novas tecnologias está disponível. A grande diferença é que têm como base tecnologias digitais e destinos claros em termos de aplicações. O bom entendimento dessas tecnologias associado ao profundo conhecimento dos processos e oportunidades do seu negócio oferecem enormes oportunidades de aplicações que podem alavancar a eficiência operacional. Em um mundo cada vez mais competitivo e globalizado a alta eficiência operacional é m diferencial que pode determinar a perpetuidade de uma empresa ou negócio. A EMBRAER procura aplicar e incentivar seus parceiros e fornecedores a entender, desenvolver e aplicar novas tecnologias que proporcionam aumentos significativos de eficiência e eficácia. Aumentar o debate sobre a Quarta Revolução Industrial no país é essencial para todos os setores produtivos da sociedade. A EMBRAER tem ciência da transformação profunda desta revolução e não perderá a oportunidade de ganhar competitividade no cenário internacional. Esta obra por certo é uma excelente ferramenta no entendimento dessa transformação.”
Antonio João Carmesini Barcellos, Diretor de Engenharia de Manufatura da EMBRAER
Esta obra, “Automação & Sociedade – Quarta Revolução Industrial, um olhar para o Brasil”, evita tanto utopias como distopias a respeito da brutal transformação em todos os modelos de negócios, privados ou públicos, que estão de pernas para o ar devido à revolução digital e cognitiva. Ela reconhece que a velocidade e a abrangência setorial das transformações não permitem subestimação dos seus impactos, sejam eles positivos ou negativos sobre a sociedade. Trata com a mais absoluta franqueza dos dilemas que estão colocados para a sociedade e para o Brasil em particular.
Lendo esta excelente obra coletiva, nos damos conta e compreendemos que, muito possivelmente, algumas empresas fracassaram justamente porque, durante décadas, fizeram tudo absolutamente certo diante de uma lógica tradicional, mas, distraidamente, subestimaram as transformações em torno delas. Faltou-lhes visão sistêmica porque consideraram que as transformações seriam lineares como sempre foram.
Por outro lado, as empresas que avançam vitoriosas nesse novo mundo souberam captar os sinais fracos nos seus radares. Algumas empresas perceberam que, na verdade, esses sinais fracos no radar eram os mais relevantes indicadores de que algo disruptivo estava se aproximando velozmente. Não é demais lembrar que disruptivo é aquilo que muda literalmente as regras de um jogo por vezes jogado de uma mesma forma por décadas. Talvez o mundo já esteja polarizado entre aqueles que abraçam inteligentemente as mudanças e aqueles que simplesmente resistem a elas.
As empresas, cada vez mais, precisam se transformar em verdadeiras plataformas e os dirigentes necessitam transformar eles mesmos. As empresas mais eficientes estão o tempo todo à caça obcecada de problemas muito mais do que de soluções. Elas sabem que as maiores ameaças poderão vir de concorrentes ainda não identificados. Portanto, são capazes de identificar onde residem os desafios e as oportunidades.
Hoje podemos retomar e recontextualizar a famosa frase de 1920 do poeta e filósofo Paul Valéry: “O futuro não é mais o que costumava ser”, ou, em uma linguagem mais popular, “não se fazem mais futuros como antigamente”.
Octavio de Barros, economista, cofundador da Quantum4 Soluções de Inovação e presidente do conselho do Instituto República e membro do conselho de diferentes empresas e instituições.
Comprimento | 28cm |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
ISBN | 9788574528762 |
Lançamento | 08/02/2018 |
Largura | 21cm |
Lombada | 1,7cm |
Páginas | 304 |
Volume | 999.6 |
Ano | 2018 |
Sumário | PARTE I. A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E SUAS BASES TECNOLÓGICAS E SOCIOECONÔMICAS 1. Surge uma Nova Sociedade (Marcos T. J. Barbosa, Marcos Baisso, Marcos T. Almeida) 1.1. Quarta Revolução Industrial: contexto histórico 1.2. Quarta Revolução Industrial: mundos digital, físico e biológico 1.2.1. Mundo digital 1.2.2. Mundo físico 1.2.3. Mundo biológico 1.2.4. Convergência dos mundos digital, físico e biológico 1.3. Principais impactos da Quarta Revolução Industrial 1.3.1. Crescimento econômico 1.3.2. Produtividades das empresas 1.3.3. Empregos 1.4. Conclusão 2. Panorama do Contexto do Início da Jornada na Quarta Revolução Industrial (Mateus Grou, Leandro T. Franz, Tadeu D. Vianna, Gabriela Scur, Alexandre A. Massote) 2.1. Megatendências: definição e estado atual 2.2. Quarta Revolução Industrial: o desafio da melhoria da produtividade e da competitividade 2.3. Quarta Revolução Industrial: o desafio para as nações em desenvolvimento 2.4. Velocidade: o fator ubíquo 2.5. Conclusão 3. Ecoeconomia e a Sociedade da Informação com a Quarta Revolução Industrial (Sergio L. Pereira, Adalberto S. Filho, Fernando M. R. Rodrigues) 3.1. Processos produtivos, automação e variáveis de sustentabilidade 3.2. Energia, matriz energética e a Indústria 4.0 3.2.1. Conceito e tipos de energia 3.2.2. Energias renováveis e matriz energética 3.2.3. Eficiência energética e Indústria 4.0 3.3. Ecoeconomia, sustentabilidade e a automação 3.4. A sociedade da informação e a Internet das Coisas 3.5. Conclusões PARTE II. TECNOLOGIAS EMERGENTES ASSOCIADAS À QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 4. Mundo Digital 1: Internet das Coisas (IoT) (João A. Seixas, Maurício Casotti, Rodrigo F. Maia) 4.1. IoT: contexto histórico 4.2. IoT: potenciais evoluções na utilização da tecnologia 4.3. IoT: segurança da tecnologia 4.4. IoT: um plano de ação para o Brasil 4.4.1. Oportunidades para a criação de produtos utilizando a tecnologia IoT 4.4.2. Ambientes de aplicação a serem incentivados no Brasil 4.5. Conclusão 5. Mundo Digital 2: Blockchain (Ricardo K. Hanada, Daniela E. Souza, Paulo Machado, Daniel Bio, Rosangela F. P. Marquesone) 5.1. Blockchain: definições 5.2. Análise bibliométrica sobre blockchain 5.3. Exemplos de aplicação do blockchain 5.4. Desafios 5.5. Potencial do ponto de interseção do blockchain e da inteligência artificial 5.6. Conclusão 6. Mundo Digital 3: Inteligência Artificial (IA) (Luca Gabrielli, Ronaldo B. Silva, Rosangela F. P. Marquesone) 6.1. Principais conceitos e definições da IA 6.2. Exemplos dos principais avanços de IA 6.3. Exemplo dos possíveis impactos da IA nos produtos e serviços 6.4. Inquietações: Inteligência Artificial no controle 6.5. Desafios para a evolução da tecnologia 6.5.1. Custo 6.5.2. Mão de obra especializada 6.5.3. Desafios legais e éticos 6.5.4. Futuro das profissões 6.6. Conclusão 7. Mundo Físico (Alex M. Barbosa, Fernanda G. Azevedo, Denis R. Pineda, Júlio T. Cavata, Antonio C. D. Cabral) 7.1. Novos materiais 7.2. Baterias 7.3. Impressão 3D 7.4. Robótica 7.4.1. Robôs no ambiente industrial 7.4.2. Robôs no ambiente de serviços 7.4.3. Robôs colaborativos 7.4.4. Robôs humanoides e ciborgues 7.5. Drones 7.6. Conclusão 8. Mundo Biológico (Alfredo Ferraz, Lucas Soares, Gabriela R. Santos) 8.1. Uma das maiores revoluções da história da humanidade 8.2. O desenvolvimento e a evolução da biologia sintética 8.3. Organismos geneticamente modificados e transgênicos 8.4. CRISPR-Cas9: uma biotecnologia disruptiva 8.5. O poder da tecnologia CRISPR-Cas9 8.6. Controle de vetores de doenças 8.7. Terapia gênica 8.8. Riscos 8.9. CRISPR-Cas9 e a competitividade no agronegócio 8.10. A biotecnologia e a revolução 4.0 8.11. Reflexões sobre o Brasil PARTE III. IMPACTOS DA QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INDÚSTRIA, CADEIA DE FORNECIMENTO, SAÚDE E CIDADES 9. A Quarta Revolução Industrial e a Indústria 4.0 (José B. Frias Jr., Gracie C. O. M. Giacon, Mauro Mariano, Renato S. Meirelles, Antônio C. Lot, Fabio Lima) 9.1. A evolução do conceito Indústria 4.0 9.1.1. Objetos e ambientes ciberfísicos 9.1.2. Eixos de integração da Indústria 4.0 9.2. Régua da ACATECH de avaliação de maturidade de desenvolvimento tecnológico 9.3. A Agricultura 4.0 9.3.1. A agricultura de precisão 9.3.2. Fundamentos e necessidades da implantação da Agricultura 4.0 9.4. Desafios para a adoção da Indústria 4.0 no Brasil 9.5. Conclusão 10. A Quarta Revolução Industrial e a Cadeia de Suprimentos 4.0 (Rodrigo Damiano, Rafael S. de Campos, Rosangela F. P. Marquesone, Ari N. R. Costa, Daniel O. Mota) 10.1. Desenvolvimento do conceito de Cadeia de Suprimentos 4.0 10.2. Análise das cadeias de suprimentos segundo a ACATECH 10.2.1. Bloco Digitalização: estágio computadorização 10.2.2. Bloco Digitalização: conectividade 10.2.3. Bloco Indústria 4.0: visibilidade 10.2.4. Bloco Indústria 4.0: transparência 10.2.5. Bloco Indústria 4.0: capacidade preditiva 10.2.6. Bloco Indústria 4.0: adaptabilidade 10.3. Possíveis impactos da convergência das tecnologias emergentes, associadas à Quarta Revolução Industrial, dos mundos físico, biológico e digital nos processos do modelo SCOR 10.3.1. Possíveis mudanças no planejamento dentro de uma Cadeia de Suprimentos 4.0 10.3.2. Possíveis mudanças no abastecimento dentro de uma Cadeia de Suprimentos 4.0 10.3.3. Possíveis mudanças na produção dentro de uma Cadeia de Suprimentos 4.0 10.3.4. Possíveis mudanças na entrega dentro de uma Cadeia de Suprimentos 4.0 10.3.5. Possíveis mudanças no retorno dentro de uma Cadeia de Suprimentos 4.0 10.3.6. Possíveis mudanças na implantação dos processos e atividades dentro de uma Cadeia de Suprimentos 4.0 10.4. Conclusão 11. A Quarta Revolução Industrial e a Saúde 4.0 (Patrícia V. Marrone, Marco Bego, Matheus Vieira, Lucas Soares, Anna M. Morais, Beatriz Perondi, Leila S. H. Letaif) 11.1. Evolução dos conceitos Saúde 4.0 11.2. Exemplos de adoção das tecnologias emergentes associadas à Quarta Revolução Industrial no setor da saúde 11.3. Desafios mundiais da Saúde 4.0 11.4. Hospital 4.0: um moonshot para o Brasil 11.4.1. Transporte no Hospital 4.0: planejamento 11.4.2. Transporte no Hospital 4.0: mobilização 11.4.3. Transporte no Hospital 4.0: execução 11.4.4. Transporte no Hospital 4.0: encerramento 11.5. Iniciativas de implantação do Hospital 4.0 no Brasil 11.6. Conclusão 12. A Quarta Revolução Industrial e as Cidades 4.0 (Jilmar A. Tatto, Marcel F. Dallaqua, Luiz R. Egreja, Lucas B. Guimarães, Rosangela F. P. Marquesone) 12.1. Definição de cidade 12.1.1. Principais sistemas e elementos que formam uma cidade 12.1.2. Principais desafios e problemas que as cidades tradicionais enfrentem 12.2. Cidades inteligentes 12.3. Cidades inteligentes, Indústria 4.0 e Cidades 4.0 12.4. Conclusão PARTE IV. IMPACTOS DA QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INDÚSTRIA, NOS EMPREGOS, NA EDUCAÇÃO E NA INOVAÇÃO 13. O Desafio dos Empregos na Quarta Revolução Industrial (João Roncati, Mhileizer T. A. Silva, Felipe Madeira) 13.1. Breve histórico das quatro revoluções industriais 13.2. Panorama do crescimento econômico e dos empregos nas principais potências econômicas do mundo 13.3. Empregos 4.0 e realidade brasileira 13.4. Contribuição dos estudos realizados no Fórum Econômico Mundial 13.5. A equidade de gênero no mundo STEM (Science, Technology, Engineering, Mathematics) 13.6. Renda em um mundo sem empregos 13.7. Como o Brasil pode se preparar para a economia do futuro 13.8. Conclusão 14. O Desafio da Educação na Quarta Revolução Industrial (Cely Ades, Conceição A. P. Barbosa) 14.1. Educação, justiça e inclusão social 14.2. Modelos tradicionais de educação 14.2.1. Antecedentes 14.2.2. Formação do conhecimento 14.2.3. Transmissão do conhecimento 14.2.4. Agente responsável 14.2.5. Adequação dos modelos às necessidades 14.3. Conhecimentos e competências necessárias dos profissionais da Indústria 4.0 14.4. Como deve ser estruturada a educação para a Indústria 4.0 14.4.1. Novos métodos de aprendizagem 14.4.2. O papel dos professores na Sociedade 4.0 14.4.3. Equipamentos e tecnologia destinados à educação 14.5. Conclusões 15. Proposta de Sustentação da Inovação Por Meio do Fortalecimento do Campo da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (Juliano M. Lopes, Antonio C. Rocca, Ana. P. D. Massera, Lucimara S. D’Ávila) 15.1. Panorama dos mecanismos de fomento ao investimento no Brasil 15.2. O campo da ciência, tecnologia, engenharia e matemática como fator determinante para o contínuo desenvolvimento tecnológico 15.3. Um exemplo de proposta de um modelo de desenvolvimento tecnológico contínuo 15.3.1. Proposta de eliminação de barreiras para as PMEs de engenharia e software na criação de máquinas mais inteligentes
15.3.2. Proposta de eliminação de barreiras para as PMEs de engenharia e software no desenvolvimento de um uso mais eficiente da mão de obra
15.3.3. Proposta de eliminação de barreiras para as PMEs de engenharia e software no desenvolvimento de matérias-primas mais baratas e melhores
15.3.4. Proposta de eliminação de barreiras para as PMEs de engenharia e software na criação de métodos melhores 15.3.5. Proposta de eliminação de barreiras para as PMEs de engenharia e software no desenvolvimento de um uso mais sustentável do meio ambiente
15.4. Possibilidades de mercado global para as PMEs brasileiras 15.5. Conclusão Conclusão (Sérgio D’Ávila, Ricardo Pelegrini, Bruno J. Soares, João E. P. Gonçalves) Posfácio. Um Pensamento Sistêmico Para o Brasil (Octavio de Barros) |
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